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Ele passa mais uma noite pálida.
Ela passa na rua.
O clarão da lua entra pela janela invadindo a sala e o permite ver as estrelas, deitado na rede.
Ela passa na rua.
Ele abraça forte o lençol, como que tentando sufocar ainda mais o coração apertado.
Ela passa na rua.
A saliva seca teima em não descer pelo nó da garganta áspera. Talvez um gole d'água.
Ela pára na rua.
Corre trôpego e ofegante em direção à cozinha.
Não vê os olhos que o fitavam através do luar.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
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6 comentários:
olha o blog dela. beijos.
Olá Moça tudo bem ? primeiramente é um prazer e muito obrigada por ter adicionado o Reality Publicidade aos seus favoritos, vou providenciar o mesmo !
Seu blog é diferente e vc escreve muito bem, parabéns !
beijos
Gostei do seu poema,]
e para não deixar de dizer o 3 é o verbo na numerologia
Oi Priscila,
Obrigada!! Fico contente que tenha gostado, também vou colocar o link do seu blog, nos meus links, que aliás é muito carinhoso, que textos lindos!!!
Parabéns..
Bjus
Paty
Engraçado, sou simplesmente fascinado pela lua. Sempre vi como uma dama misteriosa, desnuda atrás de um vel, um rosto calmo, porém rígido. Como ma mulher que amadureceu rápido demais (as passagens da lua).
Amei o poema Pris!
Os sentidos aguçados em ti são revelados nos teus textos de uma forma tão sensível que dá até vontade de plagiar... mas não se preocupe. Não farei isso! hehehe. Beijos, geminiana!
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